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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

STELLA

Vai de A a Z - de Antoine Doinel a Zazie - a história rica que o cinema francês tem de enfants terribles, crianças jovens demais para ser adultas e maduras demais para ser crianças. Essa vertente do filme-de-formação esteve mais ligada recentemente ao cinema latino-americano - O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias no Brasil, Valentín no Chile, Kamchatka na Argentina, Acne no Uruguai - e a França volta ao tema agora com Stella
Os filmes do nosso continente são uma referência imediata porque, como tais, Stella também é uma história de época, com teor autobiográfico, ambientada nos anos 70. Sabe-se que estamos na década da disco e da sobrancelha fina pelo futebol na TV, pelas roupas, pelas músicas que Stella (Léora Barbara) escuta todo dia no bar parisiense onde mora com seus pais boêmios. 
"Não é lugar para se criar uma criança", você pode dizer, mas o fato é que, aos 11 anos, Stella já se habituou a ser diferente - aliás, desde o começo do filme, quando olha para os amigos da escola nova, ela nos diz, na narração em off, que não é uma criança como as outras. Ainda assim, há o processo de sempre; os baques da vida familiar, as dificuldades estudantis e as descobertas da puberdade aguardam Stella.

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