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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

MAIS ESTRANHO QUE A FICÇÃO

A autoconsciência é a grande chave do filme. Somente ao entender a sua própria situação Crick tem a chance de domá-la. Nesse ponto, não há metalinguagem maior: onisciente, o personagem deixa de ser marionete do contador de história. Isto é, destronar o narrador da confortável posição de tirano - todo narrador é tirano, inclusive Kay Eiffel, e alguns, como os Paul Haggis e os Alejandro Iñárritu da vida, são mais que os demais - é o jeito de Harold Crick tomar para si os rumos de sua jornada.

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