PRAÇA NOSSA SENHORA APARECIDA,303 Sobreloja

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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

REQUIEM PARA UM SONHO

O filme mostra os efeitos agressivos das drogas, de forma bem realista. Podemos perceber que a história retrata a vida de quatro dependentes de psicoativos e como essas quatro pessoas deram os primeiros passos para as drogas e explicitando o que motivou a entrada de cada um nesse mundo. Todos tinham sonhos a serem realizados e, três dos personagens, vale ressaltar são jovens, cheios de energia e idéias. Aqui vale salientar o que a maioria dos teóricos afirma: devemos evitar o reducionismo e achar que o problema é unicamente da droga. Portanto, como diz o professor NERY (2002), ela pode ser usada como instrumento para se chegar a um fim de forma mais fácil e mais rápida, porém, em qualquer leitura devemos ficar atentos e respeitar o contexto, o individuo e o tipo de droga.  Assim, a nossa crítica tentará respeitar o espaço de tempo dos personagens Harry, Marion e Ty para a personagem Sara, uma senhora, que vive só.
 Harry e Marion, movidos por um sonho de montar uma grife e ficarem ricos de forma rápida, se deparam com  o caminho das drogas em um encontro casual com um amigo usuário. Destaque-se que o primeiro contato deles com as drogas deu-se de forma tranqüila e prazerosa. Freud relata que a busca pelo prazer é um imperativo da vida e é potencializada pela sociedade de consumo, onde tudo é transformado em mercadoria.
Segundo BUCHER (1996), buscam-se as drogas para fugir de algo que nos incomoda; busca ilusória uma vez que após a fase de “lua de mel”, que é a fase do prazer, da felicidade, da “boa viagem”, da calmaria, da tranqüilidade (sensações iniciais da entrada no mundo das drogas), ela se revela como parceiro traiçoeiro, escravizando o usuário cada vez mais. Cada vez mais, então, ele busca doses maiores como fuga, bem assim, para satisfação, caindo em outra armadilha muito pior – a dependência. No que tange a fase “de lua de mel”, ficou evidente no inicio do filme, quando os jovens faziam uso e “curtiam” as sensações de “viagem”, de bem-estar, risadas, euforias etc.

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