PRAÇA NOSSA SENHORA APARECIDA,303 Sobreloja

AO LADO DA LIVRARIA SANTUÁRIO

ATENDIMENTO:
2ª A 6ªFEIRA DAS 8-11H30
E DAS 13H00 AS 17H30

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

UM AMOR PARA TODA VIDA

Branagan, Michigan, 1941. A bela Ethel Ann (Mischa Barton) conquista o coração de três amigos: Teddy Gordon (Stephen Arnell), Jack Etty (Gregory Smith) e Chuck Harris (David Alpay), todos integrantes da aeronáutica. Ethel está apaixonada por Teddy e com ele vive uma grande paixão. Após o ataque japonês a Pearl Harbor os três amigos são chamados à guerra. Teddy e Ethel casam-se secretamente, com ele partindo com a aliança dela. Teddy ainda estabele um pacto secreto com Chuck, para que ele cuide de Ethel caso não retorne.

AS VINHAS DA IRA

Cuidadosamente dirigido por John Ford e ainda com a memorável interpretação de Henry Fonda como um ex-prisioneiro acusado injustamente de um crime que não cometeu, essa clássica obra do começo dos anos 40 com uma espetacular fotografia em p&b, um elenco, apesar de desconhecido, mas com influentes atuações e uma história simples e cativante que trata-se de um problema social existente até os dias atuais, principalmente nas famílias mais humildes que dependem da agricultura para a sobrevivência: a época da Depressão devido à ganância dos bancos e ao péssimo clima da região.

AS PONTES DE MADISON

Imperdível! Que filme! Este é aquele que eu chamo de filme híbrido, irretocável, tamanha a maestria com o qual foi dirigido e interpretado. Clint Eastwood consegue dar a uma história aparentemente simples uma profundidade inigualável. Meryl Streep está soberba, perfeita e consegue passar toda dor e angústia da sua personagem. E o final, bem o final é para aqueles que crêem num amor que nem o tempo nem a distância consegue apagar. Afinal não é em todo filme que podemos ouvir: "Num mundo de ambigüidades temos esta certeza somente uma vez na vida - não importa quantas vezes se viva." Ou ainda: "Eu dei a minha vida à minha família, agora deixem as minhas cinzas para o R."Se você acha que as frases acima estão um tanto desconectas então corra e veja este belo romance. A propósito, leiam também o livro, que é quase tão belo quanto o filme. Aliás, a carta que embora lida pela Meryl Streep no final do filme não ouvimos está trancrita no livro. Obrigatório.

AVATAR

Pode-se dizer que "Avatar" é um filme de guerra com um olhar odara. Já foi chamado de Pocahontas-da-ficção-científica. Pode ser, não importa. O certo é que se trata de uma colagem de muitos signos, um longo trem de simbolismos puxados pela locomotiva do discurso ecológico. Usa e abusa da linguagem dos quadrinhos, da animação gráfica, das novíssimas tecnologias, de efeitos chamados especiais, de técnicas outras que fazem suporte para a velha e boa linguagem cinematográfica, que visam sobretudo causar impressões e emoções nos espectadores de qualquer idade. E consegue. Embora, o texto por vezes não seja bom. A história é banalíssima e o romance de "Avatar" é primário-açucarado. Mas, o pacote final acaba sendo satisfatório como espetáculo no contrapelo do pensamento hegemônico.
James Cameron usa o espetáculo para alertar, fazer refletir e denunciar o plano inclinado no qual resvala o mundo da mercadoria na sanha destrutiva da Natureza. Cameron mostra de forma didática que Homem-Natureza é uma coisa só, que tudo está interligado e conectado, e que corremos risco - sim - se ousarmos continuar cortando essa costura delicada de compromisso vital com o planeta que habitamos. Tem uma passagem quase poética, lembrada pela "mocinha" Na'vi, a guerreira Neytiri: "Podemos usar toda a energia que quisermos, mas um dia temos que devolvê-la à Natureza". Ponto. Não há discussão que consiga refutar esse princípio universal.

A VIDA SECRETA DAS ABELHAS

Um filme simplesmente tocante, que tem entre seus produtores Will Smith. Se trata de um espetáculo acalentador, envolvente e apaixonante com um ótimo e coeso elenco que inclue Queen Latifah, Dakota Fanning, Sophie Okonedo, Alicia Keys e Jennifer Hudson, além de ótimos coadjuvantes como Paul Bettany e Tristan Wilds. Realmente ainda não descobri o motivo da Academia de Hollywood não ter dado um Oscar, especialmente neste filme, à Dakota Fanning. Ela já provou ser a melhor atriz-mirim da década de 2000, é incrível que ela não tenha recebido indicações nas principais premiações por essa atuação impecável, onde ela demonstrou em cenas extremamente complexas, profundas e dramáticas seu potencial como atriz e seu poder de persuasão e hipnóse que exerce em quem assiste a este filme, sabendo levar sua personagem de uma garota reprimida, infeliz, reclusa, sem amigos e culpada até uma personagem mais forte e confiante que percebeu que poderia ser amada, ao contrário do que pensava no início. As cenas de Dakota são perfeitas; ela é uma atriz que passa tudo pelo olhar (como a Alicia Keys disse nos extras do DVD do filme: "-Dakota muda de olhar a cada cena"). Ninguém supera a atuação de Dakota neste filme, e mostra seu amadurecimento profissional e evidencia uma das melhores interpretações de sua já longa carreira apesar de sua pouca idade. Dakota é hipnotizante e enche a tela com sua presença. Lily, personagem de Dakota, forma um laço único com cada uma das irmãs Boatwright (Latifah, Alicia keys e Sophie Okonedo), apicultoras. Cercada pelo amor inesperado, pelo carinho e pela espiritualidade que encontra em sua nova morada, Lily forma um laço único com cada uma destas mulheres especiais e descobre que muitas vezes é necessário partir de casa para encontrar seu lar.

O MERCADOR DE VENEZA

Na cidade de Veneza, no século XVI, Bassanio (Joseph Fiennes) pede a Antonio (Jeremy Irons) o empréstimo de três mil ducados para que possa cortejar Portia (Lynn Collins), herdeira do rico Belmont. Antonio é rico, mas todo seu dinheiro está comprometido em empreendimentos no exterior. Assim ele recorre ao judeu Shylock (Al Pacino), que vinha esperando uma oportunidade para se vingar de Antonio. O agiota impõe uma condição absurda: se o empréstimo não for pago em três meses, Antonio dará um pedaço de sua própria carne a Shylock. A notícia de que seus navios naufragaram deixa Antonio em uma situação complicada, com o caso sendo levado à corte para que se defina se a condição será mesmo executada.
Al Pacino de volta à boa forma. Apenas isto já seria motivo suficiente para assistir ao filme, mas há mais. Uma direção segura de Michael Radford, que sabe valorizar os momentos de maior tensão da trama, um elenco coeso e convincente e ainda uma bela reconstituição de época.

MILAGRES DO CORAÇÃO

Drama que fala sobre reencontro e a busca do equilíbrio na vida depois de um tempo de crise. Um médico residente volta para a sua cidade natal depois de perder uma adolescente na mesa de cirurgia. Ele se sente culpado e tenta buscar um pouco de conforto. Ali, ele se junta a seu pai em uma oficina mecânica e se torna técnico de basquete de um time de jovens amadores. Ele também acaba conhecendo duas pessoas que estão em pontos cruciais de suas vidas, enquanto um tenta abrir um novo negócio, o outro enfrenta uma doença séria. Essas três vidas estão conectadas e é quando o médico em crise vai encontrar alguém de seu passado, que poderá mudar para sempre a sua vida futura.

TOOTSIE

Tootsie é um filme terno, romantico e muito engraçado. A essência de nos trazer um espetaculo nos dando a impressão de que estamos assistindo ao vivo como uma peça teatral. Daí então somos envolvidos e contagiados pela simplicidade desta obra prima que parece nos tirar do sofá e nos fazer viajar para perto de cada personagem. A trilha sonora é linda e de todas as comedias romanticas, Tootsie é a mais bela e doce segundo a minha opinião.( do site adoro cinema)

CLEAN

O filme conta a história de Emily Wang, envolvida com a morte do marido por overdose.Ambos tinham sido cantores famosos, com repercussão de sua banda na América do Norte e Europa.Libertada após seis meses de prisão, em Londres, assume seu desejo de obter a guarda do filho Jay, que tem 10 anos e vive com os avós em Vancouver, no Canadá. Desenvolve-se a partir dái o núcleo central da trajetória da protagonista. No seu longo percurso, destaca-se o emocionante desempenho de Nick Nolte no papel de um avô carinhoso e cheio de sabedoria, que construiu com fundamentos éticos sua vida pessoal e matrimonial. Os melhores momentos de Clean, precisamente são as conversas entre ele e Emily, além dos diálogos com Jay, quando assume o delicado papel de conselheiro e amigo, apoiando o menino diante do confronto, a princípio indesejado com a mãe.
Assayas o diretor, nos proporciona então uma camainha construtiva e aprazível entre emoção e reflexão.
( Tirado do Jornal Opinião- "José Tavares Barros").

PEDRO

O filme apresenta um dos principais eventos de todos os tempos: a introdução do Cristianismo em Roma e por todo o Império romano. É a história de uma cidade e seus habitantes em um momento crítico da história da humanidade. Mostra uma comunidade que testemunha corajosamente a sua fé e em meio a dificuldades persevera no seguimento de Jesus, com a ajuda destes dois homens carismáticos: Pedro e Paulo. Apresenta, ainda, a reação de romanos e judeus a este acontecimento, do ponto de vista político e religioso, além da enorme dificuldade que o cristianismo enfrentou antes de se espalhar pelo mundo. Pedro foi o homem que conseguiu agregar o que estava dividido e mostrou como a amizade entre dois homens capazes de compreender e aceitar as diferenças também são capazes de arrastar mutidões.

TOMÉ

Um homem de temperamento impulsivo, Tomé ficou conhecido na história como o mais cético dos apóstolos. Atormentado por suas dúvidas e desconfiado de todos, se oferece para morrer ao lado de Jesus a caminho de Bethany. Mais tarde, encontra-se com Maria Madalena e com os outros apóstolos que lhe asseguram ter visto Cristo. Mas Tomé apenas difundirá a palavra de seu mestre depois que o reencontra e crê na sua ressurreição.

HANNIBAL- A ORIGEM DO MAL

Em O Silêncio dos Inocentes descobrimos como ele faz. Em Dragão Vermelho descobrimos quem ele é. Agora, prepare-se para responder a mais intrigante das perguntas; por quê? O início da história do vilão mais cruel do cinema finalmente é revelado. Descubra a origem do ódio de Hannibal Lecter e seu desejo insaciável de matar.

Ó PAI Ó

Uma caricatura inteligente e muito bem humorada da cultura e dos costumes do brasileiro. Feito de maneira despojada e sem remendos de hipocrisia, "Ó Paí Ó" é uma comédia, realmente engraçada, diga-se de passagem, com arremates inteligentes e espirituosos de suas personagens brasileiríssimas, capazes de transformar a trajédia da pobre vida urbana do brasileiro, espremido entre a violência, a corrupção e atrasos de aeroportos, numa crônica divertida e que, ao mesmo tempo, questiona, critica e ironiza os valores da sociedade burguesa. Tal Gregório de Matos, a religião, a família, a ética e a justiça são postas em xeque nesta excelente obra. Parabens aos atores, diretores e produtores; que continuem nos brindado com preciosidades assim.

O VEREDICTO

Agitada e doentia, 38 anos, Anya ainda conserva traços do antigo encanto. Entrevada agora numa cadeira de rodas, transformou-se numa mulher faladeira e queixosa, que não consegue evitar sentir-se um estorvo para o marido, o professor Karl Hendryk. Um dia, ela é encontrada morta em sua cadeira. Suicídio num momento de fraqueza ou desequilíbrio mental? Causa mortis: dose excessiva de stropatina. O veredicto permanece em aberto devido à insuficiência de dados quanto ao modo pelo qual a dose fatal teria sido ministrada. Agatha Christie cria um jogo diabólico de situações e tramas em que o leitor assiste fascinado, qual num teatro, à sua inimitável arte de inventar e solucionar mistérios.

A MORTE DO ALMIRANTE

Este livro é uma colaboração de vários autores de romances criminais que formaram um clube, O Detection Club. Quatorze membros do clube se propuseram a escrever um livro no qual cada um seria responsável por um capítulo, que seria entregue ao próximo escritor sem que este soubesse a solução do crime, e cada um deveria acrescentar um capítulo com pistas que levassem ao criminoso, sem poder colocar pistas falsas ou sem sentido, motivo pelo qual todos escreveram sua própria versão dos fatos, para o caso de dúvidas quanto ao conteúdo do capítulo não ter solução. A trama em si é bem simples, um almirante aposentado com um passado tumultuoso é encontrado morto no bote do vigário, que vive do outro lado do rio da casa do almirante.

BRÁS, BEXIGA E BARRA FUNDA

Brás, Bexiga e Barra Funda (1927) é uma das obras notáveis da primeira fase do Modernismo brasileiro, que eclode em São Paulo, em 1922, com a Semana de Arte Moderna. 
A “liberdade de pesquisa estética”, que os modernistas reivindicavam, estimulados pelas novas experiências artísticas e literárias que se multiplicavam na Europa, torna possível uma realização tão surpreendente como esta coletânea de contos que focalizam a vida da comunidade ítalo-brasileira de São Paulo.
Surpreendente, em primeiro lugar, por trazer para a literatura, de forma simpática e criativa, todo um vigoroso e rico — e então desprestigiado — universo social e cultural, com seus tipos pitorescos e algumas figuras tocantes. Surpreendente também pela sua audácia no uso da língua “carcamana”, o dialeto “macarrônico” ítalo-brasileiro, contrariando não só a disciplina gramatical, mas sobretudo o “bom gosto” lingüístico. Surpreendente, ainda, pelas técnicas literárias de cunho modernista, de impacto inovador no Brasil daquela época.

TRISTE FIM DE POLICARPO QUARESMA

Major Policarpo Quaresma era como era conhecido. Vivia no Rio de Janeiro e sua irmã morava junto com ele. Tratava-se de um homem extremamente patriota, fiel e adorador de do Brasil. Na vizinhança achavam graça dele, de como pontualmente chegava em casa sempre à mesma hora e como ficava horas em meio a livros estudando sem ser formado em faculdade alguma.
A última história que comentavam era a visita que ele recebia de Ricardo Coração dos Outros. Tratava-se de um músico, apaixonado pelo violão e que vinha ensinar a Quaresma a arte de tocar tal instrumento.
Tinha dentre as relações de sua casa o General, seu vizinho. Este tinha uma filha noiva que esperava ansiosamente pelo seu casamento, bastando apenas que o noivo concluísse sua faculdade de Odontologia. Tinha ainda um rico italiano e sua filha, de quem era padrinho...Leia o livro

O ATENEU

Neste livro é narrada a história de Sérgio, já adulto, relembrando sua infância, quando aos onze anos foi estudar no internato, Ateneu, o colégio de maior prestígio na época, com seu grande diretor Aristarco, depois de ter estudado em uma pequena escola e recebido estudo em casa, foi sempre coberto de amor.

Durante o primeiro ano fez muitas amizades. Rebelo que lhe apresentou a escola e seus alunos cada qual com seu cárater. Saches, o mais velho, o salvara de um afogamento na piscina, mas depois de uma briga se tornaram de certa forma inimigos. Franco, um menino mal comportado se envolveu em uma confusão com Sérgio, Franco jogou cacos de vidro na piscina, mas por sorte e para alívio de Sérgio nada aconteceu.
Barreto que lhe afirmava que a mulher era um demônio, fato que segundo Sérgio veio a ser comprovado quando dois homens na luta pelo amor de Ângela, camareira da casa de Aristarco, brigaram, um morreu e outro foi preso.

MEMÓRIAS DE UM SARGENTO DE MILÍCIAS

Leonardo e Maria viajavam de Lisboa rumo ao Rio de Janeiro, no navio se apaixonaram, logo após casaram e tiveram um filho chamado Leonardo, que desde pequeno era manhoso e arteiro. Com o passar do tempo Maria começou a trair o marido e quando esse descobriu, deu uma surra na mulher, que acabou fugindo com seu amante, o capitão de um navio, para Lisboa. Leonardo simplesmente foi embora, abandonando o filho.
Leonardo (filho) ficou então aos cuidados de seu padrinho, um barbeiro “bem arranjado”, que passou a estimar muito o menino. Planejou fazê-lo padre, iniciou a escrita e a leitura, bem precariamente, e depois o encaminhou à escola. Por esses tempos a madrinha de Leonardo também apareceu e lhe visitava sempre. O menino não passava um dia sem apanhar na escola com a palmatória do mestre. Quando passou a ir sozinho, faltava às aulas e ia para igreja se juntar a Tomás e fazer bagunça...

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

DESEJO E PERIGO

Wang Jiazhi (Wei Tang) é uma jovem chinesa que entra na faculdade durante o período de ocupação japonesa, na 2ª Guerra Mundial. Lá ela participa de um grupo de teatro patriótico, tornando-se rapidamente a artista principal. Entretanto os planos do grupo são mais ambiciosos. Eles decidem assassinar o sr. Yee (Tony Leung Chiu Wai), um colaborador do lado japonês. Wang, então, se transforma em Mak, a fictícia esposa de um mercador. Sua função é se tornar amante do sr. Yee, para facilitar a ação do grupo.
Um tema recorrente na filmografia de Ang Lee é a repressão.Em “Desejo e Perigo”, a repressão surge na política.Não apenas por o filme ser situado durante a Segunda Guerra Mundial, na Xangai ocupada pelos japoneses, onde o Sr. Yee, oficial vivido por Tony Leung, age com autoritarismo, torturando e executando aqueles que se opõem ao regime instalado. Na verdade, a política está principalmente no jogo que se estabelece entre o militar e a jovem Mak (Tang Wei), representante de um grupo da resistência (o que cria um interessante paralelo com o ótimo "A Espiã", de Paul Verhoeven).O que mais chama a atenção é a relação de poder entre eles: o oficial exerce a dominação pela violência, enquanto a moça utiliza a sedução para se impor. É admirável a maneira como Ang Lee propõe a inversão de forças, quando observamos, primeiro, o gosto que Mak toma pelo poder que descobre ser capaz de exercer e, segundo, o ciclo que se fecha do primeiro ao último contato íntimo do casal.

MR. HOLLAND- ADORÁVEL PROFESSOR

Em 1964, um músico (Richard Dreyfuss) resolve começar a lecionar para ter mais dinheiro e assim se dedicar a compor uma sinfonia. Mas os alunos se mostram pouco interessados e as coisas se complicam quando a esposa dele da luz a um bebê surdo. Para poder financiar os estudos especiais e o tratamento do filho, o professor se envolve cada vez mais com a escola, deixando de lado seu sonho de tornar-se um grande compositor.
POR QUE VER: Você percebe que diante de todas as adversidades, diante de toda uma vida, é possível deixar uma história, uma construção. Às vezes, por mais tola e boba que pareça nossa influência na vida das pessoas, ela é contundente, muda mesmo.
Numa das primeiras aulas, o professor coloca uma música dos anos 60 para tocar, algo bem importante naquele momento histórico. E depois chega ao piano e toca uma peça erudita para mostrar como as duas são parecidas. Isso mostra que o currículo tem de estar em consonância com o seu momento. É um saber organizado, construído ao longo do tempo, mas o educador tem de fazer diálogo com o que está acontecendo. Não adianta eu querer falar de música se não faço idéia do que é que meus alunos estão ouvindo.( do site Educar para crescer)

AMA-ME ESTA NOITE

A temática de "Ama-me esta noite" serve bem ao intuito principal da "fábrica de sonhos", daí a apropriação de uma das variantes da estrutura dos contos de fadas, aquela em que o mocinho enfrenta inúmeros percalços para salvar a donzela em perigo. O divertido é que, no filme, o esquema é subvertido. A mocinha - a princesa Jeanette - que já não é donzela, uma vez que fora casada, está efetivamente em perigo, mas por um um mal muito menos palpável que os vilões convencionais: ela sofre constantes desmaios. A profilaxia é apresentada por um médico cuja formação bastante provavelmente é tributária do pseudo-cientificismo dos anos de 1870: o casamento. É aí que aparece o salvador, não um príncipe encantado, mas o alfaiate Maurice, que vai para o castelo no intuito de cobrar o conde pilantra a quem vendeu fiado, e, devido à galanteria que é típica das personagens interpretadas pelo ator, dá algum colorido àquele ambiente centenário (habitado por pessoas não tão mais jovens do que isso) e acaba, por meio de um beijo, acordando a Bela Adormecida hollywoodiana.
Outra graça de "Ama-me esta noite" é que a apropriação dúbia dos contos de fadas é acompanhada por uma linguagem verbal e cinematográfica que muito se aproveita da censura frouxa e pouco sistemática em voga na época (a cena em que Maurice tira a medida do busto da princesa é o exemplo que primeiro me ocorre).

O TERCEIRO TIRO

O filme começa com um capitão aposentado que acredita ter acertado um tiro num misterioso homem, o tal Harry, enquanto caçava coelhos. Na tentativa de ocultar o cadáver, acaba envolvendo todo o povoado em um complicado e divertido plano para despistar a autoridade local. Aos poucos, os envolvidos vão entendendo não somente quem é o morto, mas quem são seus próprios vizinhos.
A fotografia é incrível, ajudada pela bela locação, em Vermont. O elenco, com debut de Shirley MacLaine, é bastante afiado. Os planos bem estudados, marca registrada do diretor, estão lá. O grande destaque, no entanto, fica por conta da trilha sonora composta por Bernard Herrmann, em seu primeiro trabalho ao lado de Hitchcock.

A BELA DITADORA

Adaptação de uma história de Gene Kelly e Stanley Donen pelos roteiristas  George Wells e Harry Tugend, "A Bela Ditadora" é um dos melhores filmes estrelados pela bela rainha das piscinas, Esther Williams.  Realizado pelo diretor e coreógrafo Busby Berkeley, o filme oferece um bom entretenimento, leve, com bons números de dança e de canto.Apesar de partir de um roteiro fraco, mal estruturado, Berkeley oferece-nos um trabalho consistentemente bom, como diretor e coreógrafo.  Merecem também ser destacados a fotografia de George Folsey, o figurino e a direção de arte.A sereia do cinema, Esther Williams, interpreta um papel que a deixa a maior parte do tempo fora da água.  Sinatra nos brinda com sua bela voz, enquanto Gene Kelly se sobressai nos números de dança.  O final, preparado por Berkeley, é típico dos grandes musicais produzidos pelos Estúdios da MGM.(www.65anos de cinema.pro.br)

NOME DE FAMÍLIA

Retrata a vida de Ashoke (Irfan Khan) um indiano que após sofrer um acidente de trem no qual é salvo pelo livro que estava lendo (Capote de Gogól) decide ir viver nos EUA. Seus pais arranjam seu casamento com Ashima (Tabu) e ela vai também aos EUA com ele no qual constituem uma família com dois filhos: Gogól em homenagem ao livro que o salvou e Sonia. O contraste entre diferentes culturas marca o tema principal do filme, no qual podemos ter mais contato com os costumes indianos. Excelente roteiro, grandes atuações, lindíssima fotografia.

CASAMENTO GREGO

Este filme cumpre bem aquela conhecida frase que a vida imita a arte e a arte imita a vida, consequentemente. Nele nós podemos ver que embora nossa família possa ser a mais estranha é ainda a melhor. São atores ainda desconhecidos no cinema mundial, porém deram muito bem conta do recado e fizeram um verdadeiro sucesso. Sendo também um filme para a família inteira, não é uma comédia melosa nem um romance paradão. É um filme raro."

CARRUAGENS DE FOGO

Mais do que um filme sobre esporte, Carruagens de Fogo fala dos ideais de coragem, honestidade, liderança e principalmente a lealdade, camaradagem e responsabilidade mútua. O tão falado espírito olímpico que une pessoas de diferentes culturas e as coloca numa só sintonia. Tudo é retratado de forma bem dosada e equilibrada, não caindo para um melodrama barato e piegas. Os valores humanos estão implícitos em gotas de suor e lágrimas derramadas por jovens atletas que tinham um único objetivo: Vencer. Pela pátria, pela honra, pela vida, pela fé.

AOS TREZE

Aos Treze acompanha a transformação de Tracy (EVAN RACHEL WOOD), que no início é uma estudante promissora que ainda brinca com ursinhos de pelúcia e bonecas. Porém, ao entrar para o ginásio, Tracy entra em contato com a forte pressão dos grupinhos, e vê o poder de atração de Evie Zamora (NIKKI REED), conhecida como “a garota mais sexy da escola”. Popular, bonita como uma modelo, e arrogante de um jeito irresistível, Evie representa tudo o que Tracy quer ser.
No início, Tracy não tem esperança de ser aceita na turma de Evie. Ela se comporta da maneira errada, não tem amigas descoladas e, principalmente, não sabe se produzir. Porém, pouco a pouco Tracy consegue se transformar no ideal máximo de uma adolescente de 2003. Ela aprende a se maquiar, a se vestir, a ter a atitude certa.
Tracy acaba aprendendo os truques para se tornar popular, consegue se tornar a melhor amiga de Evie, e até passa a chamar a atenção dos meninos. Acontece que, quanto mais Tracy entra na vida adulta prematuramente, maiores são os riscos. Ela se distancia da mãe (HOLLY HUNTER), começa a matar aulas e, embora deteste o namorado da mãe (JEREMY SISTO), um ex-viciado, passa a usar drogas.
Apesar de tudo, Tracy tem apenas treze anos, e vive num redemoinho de sentimentos em que tudo o que faz, diz e deseja, tem uma importância enorme para ela. E ela ainda tem a vida toda pela frente.

VOLTANDO A VIVER

"Voltando a Viver", filme dirigido e estrelado pelo talentoso Denzel Washington (astro de "Tempo de Glória", "Malcolm X", "Um Grito de Liberdade", "Filadélfia" e tantos outros sucessos) nos conta a história de um jovem que colocava como obstáculo a seu sucesso a infeliz história familiar durante sua infância.
Se refletirmos a respeito dessa situação, verificaremos que tanto psicólogos quanto psiquiatras, passando por psicopedagogos, educadores e outros estudiosos atentos às relações familiares e sua influência na formação de uma criança, dizem que essa etapa (a infância) sedimenta atitudes perante a vida, sentimentos em relação às outras pessoas, postura diante de problemas, caráter, predisposição para o trabalho e para o estudo,...
Isso poderia, sem sombra de dúvidas, justificar a revolta de muitas pessoas perante a vida, inclusive serve de explicação para todo o rancor do personagem central de "Voltando a Viver" (história verídica, diga-se de passagem). E daí? O que fazer?
(planeta Educação)

UM CASAMENTO À INDIANA

A família Verma se reúne em Nova Delhi para um casamento arranjado às pressas. Várias histórias se entrelaçam, retratando diferentes aspectos do amor e atravessando fronteiras geográficas, sociais e morais. Após um relacionamento fracassado, Aditi (Vasundhara Das), a noiva, aceitou casar-se com Herman, um engenheiro texano, e encontra-se apreensiva com a mudança para os Estados Unidos. Lalit (Naseeruddin Shah) e Pimmi (Lillete Dubey), seus pais, enfrentam o desafio de manter as tradições familiares enquanto Dubby (Vijay Raaz), o responsável pelo cerimonial, apaixona-se pela empregada da família. E há também a presença da independente Ria e da adolescente Ayesha (Neha Dubey), primas de Aditi.
Quando conhecemos como são as tradições duma cultura oriental como a indiana é muito mais fácil visitar na tela as cenas duma história dessas, na qual parece que já participamos. É belo e com as tomadas certas da comédia, o que prende e costura muito bem o filme, pois é assim mesmo lá, casamentos arrumados e dotes por parte das famílias, com o encontro com o contraste dos que já tem uma passagem pelo ocidente e tem que voltar e deparar as frustações deixadas pra trás. Assim é este belo filme, que somente pecou por não mostrar mais a trilha sonora dessas melodias e harmonias, que fazem da Índia o país mais rico em sonoridade e acordes musicais." 

MATCH POINT

Como sempre Woody Allen retrata bem a questão do existencionismo e das dúvidas e falhas inerentes a todos os seres humanos, no caso, a questão fica entre ceder ou não as paixões e tentações ou manter um relacionamento estável e a boa ética. Gostei bastante do filme, como todos do Woody Allen. É bem leve e agradável de assistir.

A SOMA DE TODOS OS MEDOS

Após encontrarem uma velha bomba nuclear israelense, um grupo de neo-nazistas europeus pretende usá-la bem no dia do Super Bowl, a final do campeonato de futebol americano dos Estados Unidos. Prevendo as consequências desastrosas de tal detonação, que pode detonar até mesmo a 3ª Guerra Mundial, o agente da CIA Jack Ryan (Ben Affleck) usa de todos os meios possíveis para evitar o ataque terrorista.
Realmente, o mais notável de `A Soma de Todos os Medos` é a postura crítica que assume contra os EUA e contra a guerra em geral. Essas frases, ditas pelo presidente russo, exprimem com precisão a idéia que os roteiristas têm da intromissão estadunidense na guerra alheia - Exatamente a contrária da maioria das produções atuais, que são extremamente ufanistas e maniqueístas. Na visão do filme, EUA e Rússia são iguais (Claro, tirando os maneirismos com a bandeira e o hino do país, que aparecem na conclusão do filme).

SENHORA

A obra relata a dramática história de amor entre Seixas e Aurélia. Seixas era um pobre mancebo, que trablhava como jornalista, vivia na pobreza, mas não abria mão do outro lado da sua vida, com o qual gastava todo o seu ordenado : as festas da sociedade. Aurélia também era uma pobre moça, mas que subira na vida após herdar a fortuna de seu avô fazendeiroEra uma moça belíssima. Aurélia e Seixas iam se casar, mas esse casamento não ocorreu porque Seixas sabia que era pobre, e sabia que não era o homem certo para Aurélia, apesar de amá-la. Esse relacionamento se desfez quando o pai de Adelaide de Amaral aferece um dote para que ele se casasse com sua filha., e ele aceita. Algum tempo depois de receber a herança, Aurélia decide que quer se casar , e resolve "comprar" um. O escolhido, no entanto, era Seixas, que aceitara submeter-se ao casamento, mesmo sem saber quem era a noiva, pois tinha necessidade do dote. Logo após o casamento, Aurélia deixa bem claro que Seixas era um marido comprado, e que o que estava se passando era um casamento de conveniência. Apesar dos dois, de certa forma, amarem-se, nenhum dois dois demonstrava. O casamento foi marcado por rotineira e seca. Seixas, muitas vezes sentiu-se humilhado po Aurélia. Onze meses após o casamento, Seixas consegue o dinheiro de que precisava para desfazer o casamento, e isso que ele faz. No momento em que Seixas vai se despedir de Aurélia, já separados, Aurélia confessa que o ama de verdade, e suplica pelo o amor dele. Aurélia consegue provar esse amor, e conquista Seixas, mesmo ele achando que a riqueza dela havia destruído o amor dos dois

QUINCAS BORBA

Neste romance, Machado de Assis nos conta a história de Rubião, um pacato professor que se torna rico da noite para o dia ao receber uma herança deixada pelo filósofo Quincas Borba, que é também o nome de seu cachorro.
Rubião passa a viver no fausto da Corte do Rio de Janeiro, num ambiente que o deslumbra e confunde. Fica amigo de um casal muito peculiar, Cristiano Palha e Sofia. Ele trabalha com exportação; e ela é mulher de muitos encantos, além de excepcional capacidade sedutora.
O casal envolve Rubião no sentido de convencê-lo a aplicar seu dinheiro nos negócios de Palha. Este utiliza argumentos de ordem financeira, enquanto ela, Sofia, usa e abusa de seu poder de sedução. Com muita sutileza, mas com a eficácia suficiente.
O ingênuo Rubião acaba por entrar de cabeça nos planos do casal. O final será supreendente com Rubião a proferir a famosa frase “Ao vencedor, as batatas”.
Mas, de fato, são os jogos de sedução e simulação do casal e, principalmente de Sofia, que dão o verdadeiro tempero desta obra-prima: Quincas Borba de Machado de Assis.

FOGO MORTO

Publicado em 1943, "Fogo Morto", é uma contundente visão do processo de mudanças sociais e econômicas do Nordeste brasileiro. O título refere-se à transformação do Engenho Santa Fé, localizado na zona da mata da Paraíba, de núcleo de poder econômico a pólo de miséria, com o apagar definitivo de suas fornalhas."Fogo morto" é a expressão utilizada no Nordeste para denunciar a inatividade de um engenho. A forma como José Lins conta esse processo ultrapassa a mera classificação geralmente dada ao livro de romance regionalista e o insere na tradição brasileira, que inclui "O Cortiço", de Aluísio de Azevedo, como narrativa que toma como protagonista não um personagem isolado, mas um local, no caso, o engenho decadente.

AMOR DE PERDIÇÃO

Bem ao gosto romântico, a característica principal da novela passional é o seu tom trágico. As personagens estão sempre em luta contra terríveis obstáculos para alcançar a felicidade no amor. Normalmente, essa busca é frustrante. Mesmo quando os amantes ficam juntos, isso é conseguido a custa de muito sofrimento. Os direitos do coração, frequentemente, vão de encontro aos valores sociais e morais. Segundo o autor, Amor de Perdição foi escrito durante 15 dias, em 1861, quando ele estava preso na cadeia da Relação, na cidade do Porto, por ter-se envolvido em questões de adultério.Como o drama de Romeu e Julieta, a obra focaliza dois apaixonados que têm como obstáculo para a realização amorosa a rivalidade entre as famílias. A ação se passa em Portugal, no século 19. O narrador diz contar fatos ocorridos com seu tio Simão. Residentes em Viseu, duas famílias nobres, os Albuquerques e os Botelhos, odeiam-se por causa de um litígio em que o corregedor Domingos Botelho deu ganho de causa contrário aos interesses dos primeiros. Simão é um dos cinco filhos do corregedor.

AUTO DA BARCA DO INFERNO

Antes de mais nada, "auto" é uma designação genérica para peça, pequena representação teatral. Originário na Idade Média, tinha de início caráter religioso; depois tornou-se popular, para distração do povo. Foi Gil Vicente (1465-c. 1537) que introduziu esse tipo de teatro em Portugal.O "Auto da Barca do Inferno" (c. 1517) representa o juízo final católico de forma satírica e com forte apelo moral. O cenário é uma espécie de porto, onde se encontram duas barcas: uma com destino ao inferno, comandada pelo diabo, e a outra, com destino ao paraíso, comandada por um anjo. Ambos os comandantes aguardam os mortos, que são as almas que seguirão ao paraíso ou ao inferno.(uol vestibular)

A RELÍQUIA

Romance saído em folhetins na Gazeta de Notícias, cuja epígrafe se tornou célebre - "Sobre a nudez forte da verdade, o manto diáfano da fantasia" - por sintetizar a aliança entre realismo e imaginação, naturalismo e fantástico, patente na obra.Da intriga central - a viagem de Teodorico à Terra Santa, de onde traz, não a relíquia que prometera à tia beata, mas sim, por lapso, a camisa de dormir de uma amante - sobressai o sonho ou a viagem no tempo do protagonista, que, acompanhado pelo seu erudito amigo, Dr. Topsius, assiste à pregação, julgamento e morte de Jesus.A obra, que exalta a figura humana de Cristo, como paradigma de amor e de bondade, foi considerada herética pelos sectores mais conservadores, por questionar a divindade de Cristo.
( Tita-Dreamland)

DIA 29/10 - DIA NACIONAL DO LIVRO

A data foi constituída pela Lei Federal 5.591, de 18 de dezembro de 1966.
A propósito desta, outra lei estabelece a " Semana do Livro" de 23 a 29 de outubro, quando estudamos a sua história , destacando a sua importância.
Primeiro surgiu o papiro, cujas folhas, coladas umas às outras, em um bastonete, constituiam um volume.Mas desde o ano 400 da Era Cristâ, a forma do livro é a mesma. Antes da invenção da imprensa, os manuscritos eram os únicos livros conhecidos. Em geral, seus preços eram tão caros, que só os mais privilegiados podiam formar uma biblioteca.O livro, no entanto, foi evoluindo. Tornou-se mais bonito e abrangendo os mais diversos assuntos. Ele pode representar a descrição de uma viagem; uma experiência importante; uma mensagem de amor; uma historia e tantos outros ensinamentos, como os chamados livros didáticos que utilizamos na escola, nas mais difrentes fases. O livro é o companheiro, que está sempre nos ensinando alguma coisa; um presente inteligente. Quem o recebe, deve cuidar, com carinho; quem o oferece, prova que tem sensibilidade e, se possível, deve perceber qual o tipo de leitura que agrada mais a quem quer  presentear.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

DAVID E BETSABÁ

Gregory Peck estrela esta versão da prestigiada história do Velho Testamento. Apesar de ter matado Golias e vencido um número incontável de batalhas, há ainda uma força que o rei de Israel (Gregory Peck) não conseguiu dominar: o amor. Louco pela linda Betsabá (Susan Hayward), David deliberadamente envia o marido dela, o soldado Uriah (Kieron Moore), para uma batalha perdida. Ao negligenciar seu reino e sua fé, David provoca a ira de Deus, a destruição de seu país e o desgostar de seu próprio povo, que espera que Betsabá pague com a vida pelo adultério. Filmado de maneira esplendorosa, interpretado com maestria e simplesmente emocionante, a lenda sobre a obsessão romântica de David e Betsabá é tão linda quanto atemporal.

JEREMIAS

Para alertar o povo de Jerusalém da destruição de sua cidade, Jeremias abandona sua família. Mesmo perseguido e chamado de traidor pelo povo judaico, o profeta não abandona a cidade e testemunha sua invasão e aprisionamento do povo pelos persas.
A coragem e a perseverança de Jeremias eram igualadas pelo amor que ele sentia por seu povo. Cabia-lhe proclamar pungentes denúncias e temíveis julgamentos, em especial aos sacerdotes, aos profetas e aos governantes, e àqueles que seguiam o “proceder popular” e tinham cultivado “infidelidade duradoura”. (Je 8:5, 6) Todavia, ele reconhecia que sua comissão era também de ‘construir e plantar’. (Je 1:10) Chorou diante da calamidade que sobreviria a Jerusalém. (Je 8:21, 22; 9:1) O livro de Lamentações constitui evidência do seu amor e da sua preocupação com o nome e o povo de Deus. Apesar das traiçoeiras medidas tomadas pelo covarde e vacilante Rei Zedequias para com ele, Jeremias suplicou-lhe que obedecesse à voz de Yehowah e continuasse a viver. (Je 38:4, 5, 19-23) Ademais, Jeremias não se julgava justo aos seus próprios olhos, mas incluía a si mesmo ao admitir a iniqüidade daquela nação. (Je 14:20, 21) Depois de liberto por Nebuzaradã, hesitou em abandonar aqueles que estavam sendo levados para o exílio babilônico, talvez achando que devia compartilhar a sorte deles, ou desejando continuar servindo aos interesses espirituais deles. — Je 40:5.

SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS

"Sociedade dos Poetas Mortos" foi, em seu ano de lançamento (1989), candidato ao Oscar em várias categorias, levou para casa o prêmio de melhor roteiro (com enorme justiça dado a Tom Schulman) e, para a decepção de muitos (entre os quais me incluo), não foi agraciado como a melhor produção daquela temporada. Uma injustiça irreparável tendo em vista a qualidade do roteiro, a mão sensível do diretor Peter Weir, a atuação de Robin Williams e do jovem elenco que depois ganharia notoriedade em outras produções pelas suas grandes habilidades dramáticas (principalmente Robert Sean Leonard e Ethan Hawke) e a fotografia excepcional com locações lindíssimas.
Imagem-de-um-dos-estudantes-sorrindo
Como já se viu, trata-se da história de um grupo de jovens alunos que tem o privilégio de trabalhar com um professor visionário, de atitudes inesperadas, que os instigou a pensar por conta própria (o que lhe rende críticas dos colegas e da instituição) e que arrebatou-lhes os corações. Por ter sido aluno dessa escola, Keating teve sua vida acadêmica retratada nos famosos "Year books" das "high schools" norte-americanas e, entre as informações sobre esse nobre aluno, consta uma a respeito de ter participado de uma tal "sociedade dos poetas mortos". Essa informação desperta a curiosidade dos alunos, que lhe pedem informações acerca das atividades desse grupo. Informados de que se tratava de uma turma de alunos que se reunia para ler poesias e aproveitar tudo aquilo que aqueles grandes escritores tinham produzido para seu próprio prazer e engrandecimento, resolvem fazer com que a "Sociedade" ressurja. 
"Sociedade dos Poetas Mortos" é um filme imperdível para quem ama a educação, para quem alimenta ideais de reformular, para quem tem um profundo respeito e preocupação com essa juventude com que trabalhamos. Discutir esses temas todos, reformular as nossas práticas, alimentar nossos sonhos, rever posturas e condutas e, principalmente, olhar para nós mesmos e para nossos alunos em busca daquilo que nos faça sentir orgulho do que fizemos em nossas vidas, vale o ingresso. Boa diversão e "Carpe Diem"!

TAXI DRIVER

Esse filme é simplesmente algo especial. Scorsese estava inspirado quando realizou esse filme e além de contar uma história bastante cativante e singular de maneira bastatnte eficiente, ele ainda conta com a presença de um elenco de primeira onde Robert De Niro brilha em um de seus melhores e mais marcantes papéis no cinema. Jodie Foster é outro achado e está perfeita. Há no filme todos os ingrediente de um clássico: um roteiro instigante que prende sua atenção e tem uma história muito bem desenvolvida, recheada de cenas clássicas! A cena do espelho onde ele Travis diz: "Are you talking to me?" repetidas vezes, é simplesmente um marco. As cenas de Travis (De Niro) com Iris (Foster), são simplesmente excelentes! Há uma química incrível entre os atores e o roteiro aproveita bem desse entrosamento. O roteiro é um emaranhado de controvérsia onde um homem com pinta de psicopata na verdade é um justiceiro revoltado que quer livrar o submundo de Nova York da escória de uma sociedade sem princípios e imunda. É um filme tenso, denso e intenso! . Qualidade inegável de obra prima!

O QUARTO SÁBIO

Baseado no clássico de Henry Van Dyke.
A história de um homem sábio, contada de forma fascinante. Artaban (Martin Sheen), filho de um rei da antiga pérsia, procura nas sagradas escrituras o significado real da vida e descobre as profecias sobre Jesus, o rei dos reis.Artaban leva consigo três pedras preciosas, para oferecer ao messias e inicia, então, uma jornada através do deserto para encontrar-se com outros três reis magos e, com eles, ir ao encontro do rei Jesus.
Entretanto não chega a tempo de encontrá-los. Por 33 anos, Artaban e Orantes (Alan Arkin) procuram por Jesus. Sempre que estavam prestes a encontrá-lo, acontecia um imprevisto, e eles o perdiam. no decorrer do seu caminho, Artaban usa os presentes para ajudar pessoas pessoas em grandes necessidades, ficando sem nada para presentear a Jesus, quando o encontrasse.\a história atinge o seu clímax no domingo de páscoa, quando Artaban, velho e morrendo, encontra o rei Jesus e compreende finalmente, o verdadeiro sentido da vida.

INVICTUS

Antes de assistirem este filme, aconselho assistir o fime “Mandela – Luta pela Liberdade” (Goodbye Bafana – 2007), que é a história real de Nelson Mandela, no período de 27 anos que ficou preso, contada através das memórias de um guarda de prisão racista que teve sua vida completamente alterada pela convivência com o líder da África do Sul, e estrelado brilhantente por Dennis Haysbert. Desta forma entenderá a mensagem de Clint Westwood, que não fez um “remake” da história de Mandela, mas sim dando continuidade a história, após a sua liberdade da prisão e ascensão ao poder, pós “apartheid”, que significava “desenvolvimento em separado”. Assim, INVICTUS não é uma obra-prima, mas um interagido filme que caracteriza um drama. É um dos temas que tem fascinado o ator na maioria de seus filmes recentes: família, guerra, perda, fé e inesperada ligação humana. O poder do perdão, e união com os seus antigos inimigos são expostos no filme que reserva um bom final para o expectador. Magistralmente dirigido por Clint Eastwood, mostra como Mandela usou seu estilo de liderança humanístico e uma equipe de rugby de trazer forças opostas juntas depois de ter sido eleito Presidente da África do Sul para trás na década de 1990. O filme não pode ser estimulante o suficiente para alguns espectadores, mas Matt Damon e Morgan Freeman habitam seus personagens da vida real com uma convicção admirável.

MÃOS TALENTOSAS

Nós da Comunidade Canção Nova, quando assistimos a um bom filme, que traga histórias edificantes, mudanças de vida, motivações, nos referimos a eles como filmes de formação. E existem muitos por aí, como por exemplo: Homens de Honra, Anjos da Vida, Voltando a Viver, A vida é bela, etc. São filmes que comovem, mas também levam a uma reflexão. Nesta linha de filmes, quero sugerir a você este filme “Mãos Talentosas”, no original em Inglês: “Gifted Hands”.
É uma história de superação comovente, que nos envolve e faz repensar alguns valores em nossa vida, ao mesmo tempo nos motiva a correr atrás de nossos sonhos e objetivos, alicerçados na fé num Deus que está sempre conosco nos impulsionando, nos movendo, muitas vezes pelas mãos de pessoas tão importantes como nossa família (blog: sercancaonovaebomdemais).

BECKET

O Arcebisto Canterbury (Felix Aylmer), grande opositor do Estado inglês, morre e o Rei Henrique II nomeia seu amigo de festas para o cargo, tentando evitar qualquer tipo de oposição. Mas o que Henrique II não contava era que seu antigo amigo Becket fosse ser mais rígido que qualquer outro antecessor.
O filme conta o que hoje costuma ser muito comum. Eu sou amigo de alguém e para obter vantagens de uma situação eu nomeio meu amigo para ele ser como um laranja para mim. ( Na realidade isto não é amizade).
O que o Rei do filme não contava é que seu amigo de farras levaria tão a sério o cargo que ele lhe dera.
O amigo cresceu e de certa forma ajudou o Rei a crescer também. O filme é muito bom.

BAGDAD CAFÉ

Uma lição de otimismo e de perseverança! Ele trata de um tema muito profundo, que muito pouca gente consegue entender, nesta sociedade superficial e materialista em que vivemos atualmente. A história é a respeito das pessoas que vivem e trabalham em um restaurante/hotel/posto de gasolina de beira de estrada, situado no meio do nada. Naquele vazio geográfico, reina também um total vazio existencial - uma pobreza e preguiça não só física, mas principalmente espiritual. Mau-humor, desânimo, falta de vontade de melhorar, depressão. Me pareceu muito com o Brasil, em certos aspectos da nossa pobreza. De repente, uma nova hóspede se instala no hotel. É uma turista alemã que acaba de abandonar um marido que a maltratava. Essa nova hóspede causa um tumulto na antiga falta de rotina do café/hotel. Ela, num passe de mágica - figurativa e literalmente, começa aos poucos a enfeitar e a organizar aquele mundo, com disciplina e alegria. No início é rejeitada e de certa forma ignorada, mas no final, um local sem vida e que praticamente não recebia clientes, se transforma num ponto de parada obrigatório para motoristas que passam pela região. Desde o início, o único que a compreende e apóia é um pintor de quadros que é hóspede do hotel, numa clara referência ao típico caráter lúdico dos artistas, que conseguem ver luz mesmo onde há apenas sombras. Uma grande lição de vida! Todos nós também somos capazes de melhorar e embelezar, sob quaisquer circunstâncias, a nós mesmos e à nossa rotina.

SÉRIE IMPÉRIOS-ROMA NO PRIMEIRO SÉCULO

"Como nasceu o maior e mais duradouro dos impérios. Golpes, assassinatos, corrupção, guerra civil, luta de classes e de sexos e o choque entre as liberdades do indivíduo e um governo controlador. Acompanhe nesta série da PBS/NOVA o momento em que um império acossado pela instabilidade política emergiu do caos e surgiu na história mais forte e dselumbrante do que nunca. Há dois mil anos, uma em cada quatro pessoas do planeta vivia sob a lei romana. Veja como nasceu a mais duradoura superpotência mundial, numa história contada através da memória e dos registros de milhares de pessoas que criaram a sociedade mais cosmopolita que o mundo já conheceu.
  Episódio 1 - Ordem a partir do caos. Acima de todos, Augusto personificou o impressionante nascimento do Império Romano. Muito popular, mas contraditório, ele foi fundamental na criação da imagem da grandeza romana que conhecemos até hoje.

  Episódio 2 - Anos de provação. Corre o ano de 14 D.C. Augusto morto, surgiu Tibério, um relutante novo imperador que enfrentou inimigos e se esforçou - sem sucesso - para se igualar a seu antecessor. Seu fracasso significou a ascenção de Calígula, um dos mais sanguinários governantes do mundo antigo."

Episódio 3 - Ventos de mudança. Das ruínas da loucura de Calígula, surge Cláudio. Aquele de quem quase nada se esperava torna-se um dos maiores regentes do período, garantindo a paz no Império Romano. Fase encerrada dramaticamente por uma esposa ambiciosa demais. Depois dele, vem Nero.

Episódio 4 - Anos de erupção. Com a morte de Nero, mais uma vez o império vive a incerteza. Generais rivais disputam o controle de Roma nas ruas da cidade. Segue-se um período de instabilidade política e desastres naturais. Veja o relato de uma sobrevivente que contou tudo sobre a noitedo terror em Pompeia."