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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

PAIXÃO DOS FORTES

Depois que James, irmão de Wyatt Earp (Henry Fonda), é assassinado por ladrões de gado, o homem lenda da fronteira torna-se xerife de Tombstone e vai em busca de vingança. Dividido entre o distintivo e sua fúria, Earp enfrenta os prováveis assassinos, a famosa família fora-da-lei do Velho Clanton (Walter Brennan). Está montado o palco do famoso tiroteio de O.K. Corral. Por outro lado, Earp se apaixona por uma professora chamada Clementina (Cathy Downs), o que o joga contra o encrenqueiro Doc Holliday. Paixão dos Fortes jamais perdeu seu dinamismo como um filme de faroeste eletrizante, e ao mesmo tempo é uma bela história de amor. Wyatt Earp e seus irmãos inspiraram vários filmes, cada um, evidentemente, com a visão do diretor do que foi o conflito com a família Clanton e o momento crucial: o duelo no O.K. Corral. Seguramente, Paixão dos Fortes é o filme mais sensível sobre Wyatt Earp e, segundo o próprio John Ford, baseado no que lhe contou o próprio Wyatt. John Ford já em 1946, portanto, há exatos 60 anos, conseguiu realizar um filme praticamente perfeito. O preto-e-branco, hoje tão desprezado, só acentua sua originalidade e perfeição. Henry Fonda tem um desempenho magistral, possivelmente só repetido em Forte Apache do próprio Ford e também conhecido como Sangue de Herói. Victor Mature, tido por muitos como "canastrão", vive um Doc Holliday inesquecível. A vastidão do Oeste e a solidão da vida naquela época são mostradas em Paixão dos Fortes, com a enorme e indiscutível competência de Ford, num filme que não envelhecerá nunca.

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