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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

CIDADE DE DEUS

O filme Cidade de Deus, bem como seu sucesso de bilheteria, constitui um fato político, pois desnuda o Brasil da dívida social e dos excluídos, escancarando, por meio da linguagem artística, o apartheid social existente no país. Narrando aventuras individuais para traçar um amplo painel da realidade urbana, retrata o mundo da periferia da ótica do morador da favela. Mostra um mundo, que, em grande parte, é desconhecido das populações das classes médias, que só vêem a favela como um cenário distante, formado por um amontoado de barracos, ou como assunto de noticiários policiais, amplamente explorados pela mídia televisiva.
O Brasil real é retratado através da linguagem circular da narrativa. A história começa de um ponto, avança, e só se esclarece quando retorna ao início. Esse processo se repete várias vezes ao longo do filme. É um grande círculo que só se fecha no fim.
A tarefa pedagógica de tornar o filme um eficaz meio para desenvolver a competência da contextualização é a de ligar a violência retratada no filme com a história do nosso país e com o ambiente social de onde ela nasce. A história do filme acompanha a trajetória de um grupo de garotos, dos anos 60 aos 80, desde os quase inocentes roubos de caminhões de gás até o nascimento do narcotráfico.

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