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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

DE OLHOS BEM FECHADOS

Já no título parece encontrar-se a proposta do último filme de Stanley Kubrick: devemos estar com os olhos bem fechados para podermos percorrer os caminhos sinuosos de nossas fantasias, de nossa imaginação, de nossos sonhos.

O clima do filme é bastante onírico: há vários acontecimentos, várias situações, envolvimentos, mas sem uma "finalização" ou resolução, sempre como se estivéssemos acordando antes do fechamento delas; não há plena realização de desejos! Eles são enunciados, mas não apaziguados...

O filme começa com os preparativos de um casal indo a uma festa: com roupas adequadas, a mulher tira os óculos, o marido reclama do atraso, há a combinação do horário com a babá da filha; enfim, tudo pronto. (Cabe notar a escolha de Kubrick quanto aos atores principais: Tom Cruise e Nicole Kidman também são casados na "vida real".)
Começa (só agora?), então, a alteração do estado de consciência: na festa, tanto um como outro bebem e dançam... Eles não conhecem praticamente ninguém, fora o anfitrião, Victor Ziegler, cliente do Dr. William, mas encaram isso como um acontecimento social do qual fazem parte. Já se delineiam fantasias nesse momento: em determinado instante, por estar sem o marido, ela, Alice Harford, dança com outro homem; e ele, o médico William Harford, por encontrar-se também desacompanhado, é convidado por duas mulheres a ir para um lugar mais interessante...

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