Nova York, 1953. Bill Lee (Peter Weller) quer ser escritor, mas ele extermina insetos para pagar suas contas. Bill está tendo problemas no trabalho, correndo o risco inclusive de perder o emprego, pois freqüentemente esgota seu estoque de inseticida. Porém, a verdade é que Joan (Judy Davis), sua esposa, está viciada no "barato" que este pó lhe causa. Quando Bill, estimulado pela mulher, experimenta esta substância ele entra em um processo interminável de "viagens", nas quais máquinas de escrever se transformam em enormes insetos falantes.
David Cronemberg. O polêmico canadense, que depois faria esquisitices como Crash e eXistenZ, mostra aqui todo o seu talento em trabalhar sensações alucinógenas e fazer seus personagens perderem totalmente o controle e o contato com a realidade. E o filme é maravilhoso! Um clássico do underground. A narrativa nos conduz, inertes, pelo beco sem saída em que o protagonista se mete, e no final já estamos viajando com ele, sem saber nem querer saber o que é verdade e o que é delírio. Uma experiência e tanto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário