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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

EM BUSCA DA TERRA DO NUNCA

Qual é a formula de Peter Pan? O que temos que fazer para não crescer jamais? De que modo podemos continuar crianças para brincar e jogar de forma ininterrupta? Todas as pessoas que conhecem e admiram a história desse notável personagem da literatura infanto-juvenil e mundial teriam que usar a fórmula adotada pelo próprio Peter Pan para estender por períodos mais longos a sua infância. Infelizmente o elixir da juventude ainda não foi inventado e o máximo que temos conseguido fazer é esticar nossas peles para que possamos manter a sensação de juventude e frescor.
Aliás, o sonho de Peter Pan tem perseguido a humanidade desde o princípio da consciência dos homens. Queremos todos vencer a morte, a infelicidade, a dor, o abandono, o desmazelo e todas as desgraças que teimam em continuar nos perseguindo ao longo de nossas vidas. Queremos o belo, a eternidade, a saúde plena, a integridade e a companhia freqüente de nossos melhores amigos.
Porque, ao criar a Terra do Nunca, habitada por piratas, meninos perdidos, índios, sereias, fadas e crocodilos com despertadores na barriga, Barrie estava nos ensinando que o caminho para a eterna infância reside em nossos sonhos, está localizado em nossas cabeças e atende pelo nome de imaginação.
Quando conseguimos brincar com as idéias, criar mundos, dar vida a personagens e traduzir tudo isso em histórias deliciosas como Peter Pan ou como as obras de gênios da literatura do porte de Monteiro Lobato, Charles Dickens, Júlio Verne ou Mark Twain (entre outros), adentramos realmente o mundo da fantasia e prolongamos nossa meninice. “Em Busca da Terra do Nunca” é uma oportunidade única e valiosíssima de aprender a fórmula da juventude pois nos conta o percurso de criação da história de Peter Pan por James Barrie. 
Estimular a imaginação, a criatividade e a fantasia é dever de todos nós que trabalhamos com a educação. A leitura dos grandes clássicos dessa literatura teria que ser estabelecida como base do trabalho a ser feito nas escolas com as crianças a partir dos anos iniciais do ensino fundamental. Comecei a ler a partir de revistas em quadrinhos e, em seguida já me via entrando na Biblioteca Municipal de São Sebastião (onde passei minha infância) em busca de livros como “O Mágico de Óz”, “A Volta ao Mundo em 80 dias” ou “Peter Pan”. Criar espaços para a leitura, disponibilizar livros, ler em voz alta para as crianças ainda em suas primeiras aulas, conversar sobre as histórias, dramatizar o que foi lido e tantas outras atividades deveriam estar sendo realizadas. O primeiro e decisivo passo nesse sentido é a criação de um projeto que envolva os professores de diferentes séries e disciplinas para aproveitar melhor essas ricas e poderosas histórias que nos foram legadas.

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