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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

O NOVIÇO

Expansão do comércio e da indústria, urbanização, difusão de ideais de liberdade, associados à recente independência, dão ares de modernidade ao Rio de Janeiro e criam um certo orgulho em ser brasileiro. Orientados pela visão apaixonada do Romantismo, artistas e intelectuais buscam definir a identidade nacional.Simultaneamente, surge um público, ainda que reduzido, interessado em ver nos palcos não somente peças francesas ou óperas italianas, mas também as histórias brasileiras. É nesse contexto que surge Martins Pena. Diferentemente da poesia e do romance romântico de seu tempo, ele não tratou de modo idealizado as questões da nacionalidade, mas focalizou a sociedade do Segundo Reinado naquilo que ela tinha de inocência e ridículo.O dramaturgo soube apresentar com graça e simplicidade as intrigas triviais da vida de roceiros, viúvas assanhadas, juízes corruptos, moças casadouras, enfim, espelhava no palco, por meio de tipos caricatos, o cotidiano conhecido do público.E, nesse espelhamento bem-humorado, punia os maus, premiava os bons, satirizava os poderosos e colocava em prática a ideia já antiga de que é rindo que se corrigem os vícios e se aperfeiçoam as virtudes. "O Noviço" é uma dessas comédias de costumes que, sem rodeios ou sofisticações nas falas e nas situações, apresenta a história de Carlos, rapaz endiabrado, que é enviado a um convento por decisão de sua tia e tutora. Não tendo vocação para a vida religiosa e apaixonado pela prima Emília, Carlos foge do convento e se dedica a desmascarar o ambicioso Ambrósio Nunes, segundo marido de sua tia.

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