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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

TIROS EM COLUMBINE

Precisamos de um Michael Moore! Provocador por natureza, o discurso de Moore no Oscar 2003 foi uma pequena amostra de seu poder de fogo. Quem tem o canal por assinatura Film & Arts (TVA/DirecTV)sabe do que ele é capaz em seu programa de TV "The Awful Truth". Mas voltando à Columbine. O filme, só exibido por aqui nas Mostras BR do Rio e SP, precisa ser distribuído em circuito comercial. "Tiros em Columbine", ou "Jogando Boliche por Columbine" mostra o verdadeiro fetiche que os americanos têm por armas de fogo, tomando por exemplo o caso da escola Columbine, onde alunos entraram armados e provocaram um massacre. A partir daí, Moore busca as origens e as respostas para esse problema. Culpa a mídia, as grandes corporações, a indústria bélica, a NRA (National Rifle Association - o clímax do filme é o confronto entre Moore e o porta-voz da associação, Charlton Heston) e a política intervencionista americana, tão bem explicitada nesta questão do Iraque. A melhor sequência do filme inclusive mostra um histórico das "ações" dos EUA em territórios estrangeiros, começando com o golpe no Chile que depôs Salvador Allende, e culminando com a derrubada das torres do WTC por Osama Bin Laden (agente treinado pela CIA, ele faz questão de lembrar). Tudo isso ao som de "What a Wonderful World" de Louis Armstrong. Sempre com muito bom humor, Moore faz críticas relevantes e levanta questões importantes, neste documentário, que na minha opinião foi o melhor filme exibido no Brasil em 2002. "Columbine" me deixou com uma indagação, o que aconteceria por aqui se o pessoal do Casseta e Planeta tivesse um pouquinho da coragem de Michael Moore?"

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