É um filme muito bom por dois motivos. O primeiro e óbvio, é o fato de mostrar ao mundo um pouco da cultura do Tibet e sua invasão pelos chineses. O segundo motivo, que pode ser melhor compreendido pelas pessoas mais conscientes em relação ao budismo tibetano, que são os vários ensinamentos passados ao longo do filme com simplicidade e sutileza nos diálogos, que horas mostram o abismo cultural existente entre ocidente e oriente, horas unem esses dois povos pela equanimidade das situações vivenciadas pelo ser humano.É notável a mudança ocorrida no Heinrich Harrer que se preparava para pegar o trem logo no início do filme para o homem mais sensibilizado ao fim . E retrata também com bom humor um Dalai Lama tão humano e com sofrimentos como os nossos, mas ainda assim com uma fantástica capacidade de lidar com situações adversas e encontrar sabedoria para suas decisões. Além disso, a fotografia também é maravilhosa, levando o espectador a conhecer mais sobre a beleza e riqueza de um lugar pleno e tranquilo onde habitava um povo pacífico que acreditava estar a salvo da guerra.
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