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quarta-feira, 13 de julho de 2011

A FILHA DE RYAN

Mestre David Lean, o cineasta dos grandes afrescos, das epopéias, dos belíssimos, gloriosos planos gerais, optou na sua penúltima obra pelo close-up de uma relação conjugal. O cerne de A Filha de Ryan, de 1970, é o casamento de Charles Shaugnessy e Rose Ryan.

Charles (interpretado por um Robert Mitchum contrito, de gestos suaves, pequenos) é um professor primário de meia-idade, viúvo, sujeito sério, um tanto taciturno, de princípios firmes como uma rocha. Rose (tornada viva por uma interpretação absolutamente extraordinária, emocionante de Sarah Miles), a filha de Ryan (Leo McKern), o taverneiro falante, parlapatão do pequeníssimo, pobre, acanhado vilarejo da costa ocidental da Irlanda, por volta de 1916, ao contrário, é jovem, bela, fogosa, uma flor no momento de desabrochar, um vulcão emocionante prestes a entrar em erupção.

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