No último semestre do curso do colégio, estudante (Matthew Broderick) sente um incontrolável desejo de matar a aula e planeja um grande programa na cidade com a namorada (Mia Sara), seu melhor amigo (Alan Ruck) e uma Ferrari. Só que para poder realizar seu desejo ele precisa escapar do diretor (Jeffrey Jones) do colégio e de sua própria irmã (Jennifer Grey).
Com um enredo à primeira vista despretencioso, o filme se desenvolve abarcando diversos dilemas universais dos adolescentes, fantasticamente encontrados na figura do personagem Cameron, o jovem sufocado pelos pais e com imensa dificuldade de relaxar, "curtir a vida". A base do filme é justamente essa: como bem indica Ferris logo no começo da película, a vida passa e cabe a nós sabermos aproveitá-la da melhor forma. E assim funciona: o filme é um convite ao "carpe diem". Daí o seu lado crítico (sim, por que não?): em pleno desenvolvimento gigantesco de um modo de vida abitolado em que se controla o que se deve fazer e em seus horários meticulosamente impositivos, um filme voltado para o público que em breve comporia a base de sustentação de nossa sociedade - os jovens - indicando que é possível (e necessário) viver bons momentos de descontração, sem maiores preocupações, instantes de autenticidade, é no mínimo ousado.
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