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quarta-feira, 8 de junho de 2011

NENHUM A MENOS

Conhecido por ser um cineasta-estilista, do tipo que valoriza o uso da cor e concebe filmes de visual elegante, Yimou renunciou a esta característica para obter um resultado mais simples e despojado, em que a sofisticação não desviasse a atenção do que realmente importava – a história. Reuniu um grupo de não-atores, incluindo diversas crianças, e concebeu um curioso sistema de filmagem para obter deles o desempenho mais espontâneo e naturalista possível. Ele usou câmeras de 16mm (mais leves e baratas) e microfones escondidos para tornar a equipe técnica o mais “invisível” que fosse possível. Liberou os garotos para improvisar à vontade e filmou, muitas vezes, com câmera escondida, sem que os “atores” soubessem que estavam sendo observados.
O resultado é um filme encantador, que guarda alguma semelhança com o brasileiro “Central do Brasil”, feito quase simultaneamente (e vencedor, não custa lembrar, no Festival de Berlim no ano anterior). A abordagem de Yimou, graças ao roteiro conciso e sem gorduras, é leve, quase graciosa, apesar da dureza dos temas abordados. A personagem principal é uma garota de 13 anos (Wei Minzhi), contratada como professora substituta de uma pequena aldeia rural. Quando um dos alunos (Zhang Huike) abandona a escola para trabalhar na cidade grande, ela não gosta – e decide ir atrás da criança, para convencê-la a retornar. Isso, inclusive, apesar de o relacionamento com os alunos não ser dos melhores, principalmente por causa da inexperiência e insegurança da menina.

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